Criolo, Ricardo Rabelo (cavaco), Gian Correa (violão 7 cordas), Maurício Badé (percussão) e Ed Trombone contam quais discos de samba foram fundamentais para a formação artística de cada um.
Que o samba está presente na vida de Criolo há muito tempo já não é mais segredo, em 2017 o artista surpreendeu seu público e trouxe novas possibilidades para o samba através do disco “Espiral de Ilusão”. Em agosto o cantor paulista passou pela Casa Natura Musical com o show “Samba Só”, um espetáculo pensado para reverenciar o samba através de composições autorais e interpretações de clássicos já consagrados, como “Corra e Olhe o Céu” de Cartola e “Canto das Três Raças” de Clara Nunes.
Após um show de tirar o fôlego, fomos até o camarim perguntar ao Criolo qual disco de samba marcou sua vida – uma pergunta nada fácil de ser respondida.
Em meio a memórias de infância, relatos de diversos LPs que o artista coleciona e o ajudaram a enriquecer seu repertório artístico ao longo dos anos, Criolo chamou reforços e toda a banda somou com a gente e compartilhou seus discos da vida.
Conheça os discos citados por Criolo e os músicos de sua banda e saiba mais sobre as memórias afetivas de cada um:
Rosa do Povo – Martinho da Vila (1976)
por Criolo
“São muitos discos do Martinho da Vila em casa, por causa do meu pai. Meu pai é muito apaixonado por Elza Soares e Martinho da Vila, “Rosa do Povo” foi o primeiro que veio na memória de tanto que meu pai escutou. Embora eu tenha uns 13 álbuns do Benito Di Paula em casa, esse disco é especial pro meu pai.“
Palco Iluminado – Grupo Fundo de Quintal (1995)
por Ed Trombone
“Entre tantos, eu tenho um grande álbum na minha memória que é o “Palco Iluminado”, do Fundo de Quintal. Fundo de Quintal é uma escola pra música brasileira e esse é definitivamente o disco que eu mais escutei.“
Ciranda do Povo – Grupo Fundo de Quintal (1989)
por Ricardo Rabello
“Meu instrumento de origem é o banjo. Então eu escutava muito as composições e gravações que o mestre Arlindo Cruz fazia ali na época que ele fazia parte do grupo, “Ciranda do Povo” foi o que eu mais escutei e estudei na minha vida.“
Vou Festejar – Beth Carvalho (1989)
por Maurício Badé
“Esse disco da Beth Carvalho tem uma coisa muito especial que é aquela lembrança de música de infância, do pai colocando pra tocar. Um disco que vem de uma grande escola, com uma batucada maravilhosa!“
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