Maglore apresenta o álbum “V” na Casa Natura Musical. Navegando por ambientes que atualizam tons de décadas passadas, a Maglore chega a 2023, pós cinco discos de inéditas em estúdio e um registro ao vivo, inquieta, ativa e renovada.

O referencial diverso e caleidoscópico do trabalho mais recente, intitulado “V” e composto por 13 músicas, embala, em tons diurnos e noturnos, sóbrios e festivos, baianos e mineiros, a la manhãs ensolaradas de sábado e fins de tardes de domingo, rockers e profundamente conectados à música brasileira, em cordas e trio de metais, aquilo que se tornou o DNA da Maglore ao longo de quase 15 anos de existência: agrupar em um todo coeso e coerente, contando histórias com começo, meio e fim, um conjunto de “gemas pop” transmutadas em álbuns.

Originado em 2009 como quarteto em Salvador, baseado em São Paulo desde 2012 e formado, hoje, por Teago Oliveira (voz e guitarra), Lelo Brandão (guitarra e teclado), Lucas Gonçalves (baixo e voz) e Felipe Dieder (bateria), o grupo lançou, em seus primeiros anos, os CDs independentes “Veroz” (2011) e “Vamos pra Rua” (2013). Neste último, Carlinhos Brown e Wado emprestam suas vozes em participações especiais. Os discos destacaram a banda, que passou a ser vista como aposta e representante de peso do circuito baiano. Em 2015, é lançado “III” (Deck), que trouxe mudança na formação: o quarteto virou um trio. Como resultado, a sonoridade da banda também se modificou, tornando-se mais direta e simples, mas não menos inventiva. As referências abraçam o tropicalismo e o folk, passando pelas cores da Bahia e pela rotina da vida na capital paulista.

Inegavelmente, “III” mudou a história do grupo. Trazendo hits como “Mantra” (indicado à categoria “nova canção” do Prêmio Multishow 2015), “Dança Diferente” e “Ai Ai” (que passa a integrar a trilha sonora da premiada temporada de “Malhação – Viva A Diferença), o álbum foi considerado um dos melhores de 2015 por veículos como Rolling Stone, Billboard, MTV e UOL Entretenimento. A Folha de São Paulo elegeu o show da banda entre os destaques do ano.

Entre o final de 2019 e o início de 2020, o grupo começa a trabalhar no material do que viria a ser o “V”, com planos de ser gravado e lançado ainda em 2020. A pandemia, infelizmente, interrompe o planejamento, mas apenas brevemente.

A banda dá continuidade ao trabalho em cima do material novo, à distância, e, em paralelo, lança dois singles: “Liberta”, com a participação de Josyara, e “Não Existe Saudade no Cosmos”, em versão da própria Maglore, junto a Fernanda Takai e John Ulhoa. Em 2021, “V” é gravado em Belo Horizonte e co-produzido por Leonardo Marques.

Em 2022, o disco é lançado e o quarteto faz uma série de shows pelo país em casas e festivais emblemáticos, a exemplo do Sesc Pompeia (em São Paulo), Opinião (Porto Alegre), Circo Voador e Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e Festival Primavera Sound (também em São Paulo).

Na passagem para 2023, o grupo vê mais uma vez, com “V”, um disco de inéditas figurar nas principais listas de “melhores do ano”. Em 2023, a Maglore dá sequência à tour pelo país e fora dele.